Por Joyce Pina
Mulher. Ah mulher...
A vulnerabilidade dos relacionamentos de hoje é trágica...e cômica. Estamos em tempos de mulheres que não se pretendem a um relacionamento estável na fase dos 20. Talvez muitas delas carreguem consigo o medo. São, geralmente, filhas de pais separados ou têm em casa um estereotipo da Amélia que cuidou a vida toda do marido, da casa e dos filhos, e que certamente não querem para si.
Esse referencial materno não está nos planos do modelo de vida a ser seguido pelas mulheres do século XXI. A maioria delas pensa primeiro no reconhecimento profissional, protelando o casamento e a construção familiar. Ao mesmo tempo que mais e mais adolescentes viram mães, cresce o número de mulheres que não pensam nem de longe no assunto antes dos 30.
O fato de essas mulheres adiarem o chamado da natureza não implica em uma carência inerente a todas em um dado momento da história. Nem sempre as amigas estão disponíveis para a balada e é aí que a carência bate. Dificilmente um carinho e uma bebedeira com as amigas resolve aquela vontade de um bom cafuné.
Mas esses momentos de carência costumam passar rápido. Logo que conhecem um carinha na festa e, depois de duas semanas que ele não liga, sofrem por mais ou menos um mês até achar alguém que a encante ainda mais e que a faça sofrer mais um pouquinho. Porque mulher gosta mesmo é de sofrer...mas sempre com estilo. De preferência ouvindo Alcione e tomando vinho no sofá.
terça-feira, 19 de maio de 2009
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